"... Apesar de sua grandeza e esplendor, era de "aparência terrível". "A estátua brilhava muito e causava medo e espanto ao rei" .
O extraordinário esplendor representa o tempo dos gentios, cujos governantes agiam independentes de Deus e desligados do Senhor - e isso é terrível e assustador.
De fato, os impérios mundiais, de 606 a.C. até hoje, desenvolveram -se poderosamente pela precisão, avanço da medicina, sistema de computadores, mas inventaram armas de extermínio em massa (atômicas, de hidrogênio, de nêutrons e bombas de cobalto). Assim, aos olhos de Deus eles têm aparência terrível e espantosa.
O SIGNIFICADO DA ESTÁTUA
Através de Daniel, Deus descreve os diferentes reinos mundiais, de tal forma que nos dá um referencial para a época em que vivemos , usando o exemplo da grande estátua da antiguidade.
1ª ÉPOCA
Daniel revelou o seguinte a Nabucodonosor:
Dn 2:38 - tu és a cabeça de ouro.
É o primeiro dos impérios mundiais, ou seja, o babilônico, cujo regente era Nabucodonosor a partir de 605/606 a.C. Contudo, a despeito da sua glória, Babilônia devia perder o domínio.
2ª ÉPOCA
A estátua tinha peito e braços de prata.
Dn 2:32 - "o peito e os braços de prata".
Esse reino medo-persa (prata) era de qualidade inferior ao reino babilônico (ouro). Daniel também deu a conhecer ao rei Nabucodonosor mais esse detalhe:
Dn 2:39 - "Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu".
Em 539 a.C. Ciro , o general persa, derrotou o império babilônico e estabeleceu outra potência mundial, o medo-persa.
3ª ÉPOCA
A estátua tinha ventre e quadris de bronze.
Dn 2:39 - "E um terceiro reino de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra".
Esse domínio, representado pelo ventre e quadris de bronze, foi o de maior extensão geográfica que existiu até então, mas também daria lugar a outro domínio mundial. Duzentos anos mais tarde, em 331 a.C., o império medo-persa caiu diante das forças da Grécia, comandadas por Alexandre, o Grande.
No ano de 323 a.C. Alexandre Magno morreu na Babilônia. Seus quatro melhores amigos e seus Oficiais mais graduados (Ptolomeu, Cassandro, Lizímaco e Seleuco) repartiram entre si o império grego. Mas no horizonte já surgia o império romano. As quatro províncias da Grécia foram conquistadas uma a uma pelos romanos.
4ª ÉPOCA
As pernas eram de ferro.
Dn 2:40 - O quarto reino s erá forte como ferro".
As pernas de ferro simbolizavam o quarto império. Este é o império romano, o maior em duração, o mais duro (resistente) e poderoso.
Em três campanhas militares que culminaram com a vitória de Pidna, em 168 a.C., Roma tomou o poder da Grécia e se tornou a próxima potência mundial.
5ª ÉPOCA
Os pés eram de ferro e barro. O novo império oriental é representado por ferro e o outro bloco representado pelo barro que, apesar de bem cozido não pode resistir ao ferro e, finalmente, se desfaz (Glasnot/Pereistroika).
A Perestroika (do russo: Перестройка, literalmente reconstrução ou reestruturação) foi, em conjunto com a Glasnost, uma das políticas introduzidas na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas por Mikhail Gorbatchev, em 1985.
As razões para o seu fracasso foram examinadas por muitos economistas e historiadores, incluindo Merle Goldberg. Uma das razões citadas para esse fracasso foi o insucesso na promoção e criação de entidades econômicas privadas e semi-privadas e a indisposição de Gorbachev em relação a uma reforma na agricultura soviética. Outra possível razão seria a má-vontade dos altos oficiais do Partido Comunista da União Soviética (a linha dura) e da facção liberal apoiada pelos EUA e que tinha como principal líder Boris Yeltsin em aceitar as medidas da Perestroika. Enquanto os primeiros não queriam mudanças, os últimos queriam que elas acontecessem mais rapidamente. Isso gerou forte oposição ao projeto da Perestroika.
Glasnost (do Russo: гла́сность, ? ouça, significa transparência) foi uma medida política implantada juntamente com a Perestroika na URSS durante o governo de Mikhail Gorbachev. A Glasnost contribuiu em grande parte para a intensificação de um clima de instabilidade causado por agitações nacionalistas, conflitos étnicos e regionais e insatisfação econômica, sendo um dos fatores causadores da ruína da URSS.
6ª ÉPOCA
Dedos de barro e ferro.
Dn 2:41 - Quanto ao que viste dos pés e dos artelhos, em parte, de barro de oleiro, e em parte, de ferro, será um reino dividido ...".
O bloco Ocidental (União Europeia) torna-se cada vez mais forte. Por isso a mistura de "ferro e barro" ou "barro e ferro" continua. Os países da UE-União Europeia ajudam o bloco Oriental, que está quase totalmente arruinado pela má administração comunista. Dessa maneira os blocos Oriental e Ocidental aproximam-se cada vez mais.
A mistura de Oeste e Leste assume formas cada vez mais concretas. "Por uma parte, o reino será forte" (o Oeste, a UE) e, " por outra, será frágil" (os países do leste fracassados, aos quais, repetidamente serão enviadas grandes quantidades de alimentos). Isso tam bém se vê na Alemanha unificada: a forte Alemanha Ocidental sustenta os novos e fracos estados da ex-Alemanha Oriental.
Em Dn 2:43 fala de uma verdadeira mistura de povos. "Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento ...".
Acontecem verdadeiras migrações de povos. Descendentes de alemães vêm da ex-União Soviética. Polônia, Hungria etc. Eles vêm dos países do Leste e se estabelecem no Oeste abastado; famílias são reunidas novamente : "... mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro " (vº 43). É possível fundir ferro e deixá-los esfriar, mas com uma forte pancada de martelo a mistura se esfarela.
O reino leste-oeste não se conservará unido. Por quê ? Porque o leste, visto do ângulo de Israel, é o inimigo vindo "do Norte", que será destruído nos montes de Israel (Ez 38 e 39) . E do oeste (UE ampliada), os dez dedos, possivelmente virá o Anticristo . Mas esse império romano m undial será de curta duração.