domingo, 11 de setembro de 2016

MÉTODO DE LEITURA DA BÍBLIA SAGRADA


Para o povo do Livro, o ciclo de estudos da Torá inicia-se no mês de Tishrei, quando se celebra o Rosh Hashanach – o ano novo judaico, que geralmente coincide com o mês de setembro, no calendário romano, que é solar. O dia de início da leitura da Torá chama-se Simchát Torá (a alegria da Torá).



O que preservou a fé judaica, a língua hebraica, a cultura e as tradições desde aquela época foi o ato de estudar a Torá aos sábados, ao menos por uma pequena parte dos judeus religiosos que viveram e ainda vivem na diáspora.
Yeshua (Jesus de Nazaré) e seus discípulos e demais seguidores da Igreja do 1º século, estudaram a Torá até meados do século IV, quando Roma avocou para si a primazia de divulgar a religião cristã, durante o governo do imperador Constantino.

O Novo Testamento foi escrito com base na Torá e nos demais livros do Antigo Testamento. Haja vista, o Apocalipse no qual, dos seus 406 versículos, 278 são menções à Torá.


Cada porção da Torah adota o nome de uma das palavras presente no primeiro parágrafo da porção em hebraico, e tal palavra resume de forma concisa o assunto pertinente à porção como um todo, sendo como um slogan do que será tratado.Didaticamente ao mencionar um texto da Torah menciona-se este nome particular, e não capítulos ou versículos como é comum em bíblias traduzidas. Esta liturgia semanal remonta ao tempo da Grande Assembleia presidida por Esdras (Ezra), na qual se lia em público durante o Shabat uma porção aleatória dentre as 54 porções (Parashiot).

Este caráter litúrgico da Leitura das Parashiot fez surgir a preocupação em não permitir o descaso ou a arbitrariedade em se escolher as porções a cada Shabat, sendo assim no século dois da era comum, dois grandes sábios de Eretz Israel, o rabi Meir e Rabi Iehudá Ben Ilai, ambos discípulos de rabi Akiva, incomodados com o descaso criaram a ordem seqüencial das Parashiot e as regras para a leitura dentro do ciclo anual do calendário solar-lunar judaico.

Como podem ver, existe um critério para a leitura das Escrituras Sagradas, diferentemente dos não-judeus, que a leem de forma aleatória.

A festa de Simchat Torá, em português “A alegria da Torá”, é celebrada logo após Sucot, marcando o fim do ciclo anual da leitura do texto sagrado do judaísmo, com a conclusão do livro de Deuteronômio e o reinício da leitura, em Gênesis.

 

A continuidade demonstra que os judeus jamais deixam de fazer a leitura da Torá.
Via de regra, cada porção da Torá contém de 4 a 6 capítulos que, tradicionalmente, são estudados a cada shabat.
Após o estudo das parashiot (porções) semanais, estudam-se as haftarot, ou sejam, trechos dos profetas e textos de alguns escritos, os Ketuvim. Nós, messiânicos, incluímos textos do Novo Testamento que estão correlacionados ao tema central da parashá.

Exemplo:
Na sequência da leitura da primeira parashá, Bereshit, No Princípio, Gênesis 1:1 – 6:8, lê-se a 1ª Haftará, Isaías 42:5 – 43:10 e Apocalipse 22:6-21.
Yeshua (Jesus de Nazaré) e seus discípulos e demais seguidores da Igreja do 1º século, estudaram a Torá até meados do século IV, quando Roma avocou para si a primazia de divulgar a religião cristã, durante o governo do imperador Constantino.
O Novo Testamento foi escrito com base na Torá e nos demais livros do AT. Haja vista o Apocalipse, no qual, dos seus 406 versículos, 278 são menções à Torá.
Recomendo a todos a leitura de um texto clássico sobre o zelo de Jesus pela Torá, de autoria do Rabino Marcelo Guimarães, presidente do Ministério Ensinando de Sião, através do link https://pt.scribd.com/doc/306561006/Yeshua-e-Seus-Discipulos-Judeus-Zelosos-Da-Tora.

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