TELAVIV PROFÉTICA

A centenária cidade de Telaviv, a segunda mais populosa de Israel, de 400.000 habitantes, foi fundada em 1909, nos arredores da antiga cidade portuária de Jaffa. Eram 60 famílias, decididas a comprar terrenos, em meio a extensas dunas, junto ao Mar Mediterrâneo.

No segundo dia da páscoa de 1909, foi realizado um sorteio para alocar os terrenos. Arieh Akiva Weiss, presidente da comissão de sorteio, reuniu 60 conchas cinzentas e 60 conchas brancas. Ele escreveu os nomes das famílias nas conchas brancas, e os números dos lotes sobre as cinzentas. Uma criança pegava uma concha branca e outra cinza, que juntas, indicava o número do lote destinado àquela família. Assim, Deus criou Telaviv, do nada: só areia.

Telaviv quer dizer Colina da Primavera. Tel (algo passado, arqueológico) e Aviv (algo novo, primavera). O que Telaviv nos faz lembrar ? Uma primavera profética, a colina da primavera.

Cantares 2:10-13 - "O meu amado fala e me diz: levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem. Porque eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi; Aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra. A figueira já deu os seus figos verdes, e as vides em flor exalam o seu aroma; levanta-te, meu amor, formosa minha, e vem".

O povo é chamado de volta da diáspora, pelo amado (Messias), depois de 2000 anos e deve surgir uma nova primavera para Israel; aproxima-se, lentamente, uma era messiânica. O inverno por que passou Israel entre as nações, está terminando e Deus começa a fazer algo novo. A profecia está se cumprindo.

Ezequiel 36:8-11 - "Mas vós, ó montes de Israel, produzireis os vossos ramos, e dareis o vosso fruto para o meu povo de Israel; porque estão prestes a vir. Porque eis que estou convosco, e eu me voltarei para vós, e sereis lavrados e semeados. E multiplicarei homens sobre vós, a toda casa de Israel, a toda ela; e as cidades serão habitadas, e os lugares devastados serão edificados. E multiplicarei homens e animais sobre vós, e eles se multiplicarão, e frutificarão. E farei com que sejais habitados como dantes e vos tratarei melhos que nos vossos princípios; e sabereis que eu sou o Senhor".

Deus está dizendo que, inicialmente, Ele irá recuperar a terra de Israel (torná-la fértil). E, quando a terra começasse a dar sinais de fertilidade, o povo começaria a voltar. E foi exatamente assim que aconteceu.

Em 1882 ocorreram as primeiras ondas imigratórias. Em 1909 Telaviv foi fundada. A região no entorno do Lago de Genesaré era uma região de pântanos e infestada de malária. Eles secaram os pântanos e fundaram os kibutzim.

Em 1948 o povo veio, maciçamente, para uma terra que tinha sido preparada para ele, nos termos do Capítulo 36, de Ezequiel.



Yafo nos lembra JONAS. Ele tinha a tarefa de falar aos gentios de Nínive, inimigos de Israel. Jonas mudou o curso da viagem e o peixe vomitou-o justamente em Yafo. Vale lembrar que Yafo, Jaffa e Telaviv são praticamente uma só cidade. Analogamente, os judeus foram levados embora para o mar das nações e, 1800 anos após, começaram a retornar, justamente por Telaviv, onde está situado o aeroporto internacional. Normalmente os imigrantes retornam por ali.

TELAVIV É UMA PROVA DA ONIPOTÊNCIA DE DEUS E DA IMPOTÊNCIA DOS INIMIGOS DE ISRAEL.
O Salmo 23:5 diz "preparas uma mesa perante mim, na presença dos meus inimigos". Os países árabes ficam irados com a pujança de Telaviv. Na Alemanha nazista, pretendeu-se exterminar os judeus, enquanto Deus lhes preparava a terra.

Nós, cristãos, sabemos que estamos vivendo os "tempos finais", às portas do arrebatamento da Igreja e da volta de Jesus, que tem a missão de salvar o remanescente de Israel.

O FECHAMENTO DO PORTO DE YAFO EM 1930

Indignados com a presença dos judeus, toda a população árabe promoveu uma greve e, em decorrência desse movimento, o fechamento do porto de Ayfo, para impedir a prática do comércio para os judeus. Diante do impasse, os judeus construíram um porto maior, ao norte de Telaviv.

Um mês depois, atracava o primeiro navio no novo porto, com um carregamento de cimento (imprescindível, para se edificar qualquer coisa). Desde então, a economia de Israel se expandiu, Telaviv se tornou um grande centro financeiro e nunca mais o povo árabe teve qualquer vitória sobre Israel.

Telaviv é um símbolo do poder transformador de Deus. Deus pode ressuscitar mortos, pode fazer acontecer a primavera no meio do deserto, flores, frutos etc. Telaviv é um gosto antecipado, do que está por vir.

O Livro de Apocalipse, dirigido - não à Igreja mas a Israel - está repleto de simbolismos judaicos. Vejamos:

Ap 2:17 - "... ao que vencer darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei um novo nome escrito, o qual ninguém conhece, senão aquele que o recebe".

Is 62:2 - E os gentios verão a tua justiça, e todos os reis a tua glória; e chamar-te-ão por um nome novo, que a boca do Senhor designará".

Quando Jesus ressuscitou e foi assunto aos céus, Deus disse-lhe: Assenta-te à minha direita, até que eu coloque os teus inimigos por escabelo dos teus pés. As nações tripudiarão Israel até Jesus voltar; aí então a história será outra.

Maranatha. Ora vem, Senhor Jesus !

OS QUE DESAFIARAM A DEUS E ENTRARAM PARA A HISTÓRIA

Presidente Ahmadinejad: você vai ter que engolir a Israel ... Quem ganhará essa peleja ?

Segura essa ...

Conta a História que, em 587 a.C, o Rei Nabucodonosor destruiu Jerusalém, ocasião em que o povo hebreu foi levado para o exílio na Babilônia, por 70 anos, até que se cumprisse a palavra do Senhor, anunciada por Jeremias. Todavia, em 539 a.C., a Babilônia caiu sem oferecer resistência, isto é, sem que houvesse uma única batalha. O exército de Ciro entrou na cidade pelo leito do rio Eufrates, que fora desviado.

Com a queda do império babilônico, que foi conquistado por Ciro, rei da Pérsia (hoje terra de Ahmadinejad), houve um grande movimento na política governamental vigente até então, que não só permitiu o retorno do povo exilado a seu local de origem, como também o incentivou à prática de sua própria religião. Os judeus puderam voltar a ser judeus, embora totalmente sujeitos à Pérsia.

Os persas eram um povo nômade que, saindo da Ásia Central, se mudou para o Irã por volta de 1000 a.C. Eles se instalaram a leste do Golfo Pérsico numa área ainda chamada de Farsistão. O primeiro Rei persa conhecido na história foi Ciro I, que reinou por volta de de 640 a.C.

Um governo e uma administração sábios possibilitaram aos persas o controle de nações distantes. Ciro, o Grande, dividiu o império em províncias, cada uma com o seu próprio governador ou "sátrapa". Estes eram nobres persas ou medos, mas os nativos governados por eles retinham certo poder. As pessoas eram incentivadas a manter seus próprios costumes e suas religiões, e isto ajudou a manter a paz. O aramaico era a língua diplomática do império desde a fronteira sul do Egito, em Assuã, até o rio Indo, na parte mais oriental. O aramaico já era conhecido, mesmo na distante Judá, desde o período assírio. Os oficiais do rei Ezequias disseram ao mensageiro assírio: "fale em aramaico, pois nós entendemos".

DEUS DE ISRAEL: O GRANDE ESTRATEGISTA

No primeiro ano do reinado de Ciro, Deus tocou o seu coração, para que fizesse uma proclamação em todo o território de seu domínio e pusesse por escrito, nos seguintes termos:
"Assim declaro eu, Ciro, rei da Pérsia: o Senhor, o Deus dos Céus, deu-me todos os reinos da terra e designou-me para construir um templo para ele em Jerusalém, na terra de Judá. Quem dentre vocês pertencer ao seu povo vá para Jerusalém, e que o Senhor, o seu Deus, esteja com ele".

O Rei Ciro ordena a repatriação dos exilados (veja a surpreendente profecia de Isaías em Is 44:26-28; 45:1-13). Quase 50.000 judeus voltaram do exílio, o que é um grupo pequeno, se comparado com o que o povo havia sido antes do exílio. Porém, a sobrevivência deste "remanescente" era sinal de que Deus continuava a amar o seu povo.

Em Esdras, Capítulo 3, são lançados os alicerces do Templo. Colonos (miscigenados que o rei Esar-Hadom, da Assíria, colocara na terra e que mais tarde viria a ser conhecido pelo nome de samaritanos), imbuídos de um certo "espírito ecumênico", ofereceram ajuda na construção mas os judeus não aceitaram, o que os levou causar problemas, resultando na paralisação da obra por 15 anos, até DARIO subir ao trono.

A CONCLUSÃO DA OBRA

Incentivado pelos profetas Ageu e Zacarias, o povo reinicia a construção. Desta vez, a tentativa de levar o novo rei, Dario, a embargar as obras teve o efeito contrário. Dario conferiu os registros da corte, e descobriu o rolo em que o decreto do rei Ciro fora escrito. Os judeus tiveram autorização oficial para seu Templo, até para as dimensões e materiais usados. Em quatro anos o Templo foi concluído e o povo pôde celebrar a Páscoa.

ESDRAS 6:7 - Deixai que se faça a obra desta casa de Deus; que o governador dos judeus e os seus anciãos reedifiquem esta casa de Deus no seu lugar.

ESDRAS 6:14 - E os anciãos dos judeus iam edificando e prosperando pela profecia do profeta Ageu, e de Zacarias, filho de Ido. E edificaram e terminaram a obra, conforme ao mandado de Deus de Israel, e conforme ao decreto de Ciro e Dario, e de Artaxerxes, rei da Pérsia.

O presidente do Irã, comete um grande equívoco com relação a Israel.
O Faraó do Egito deu aos judeus a FESTA DA PÁSCOA; Hamã lhes deu o feriado de PURIM (comemora-se a libertação dos judeus da sanha assassina de Hamã na época do império persa); Antíoco Epifânio lhes deu a festa de CHANUCÁ (celebra a purificação e dedicação do Templo, após sua profanação no tempo de Antíoco Epifânio, em 168 a.C, na época do império grego); as ações de Hitler contra o povo judeu no holocausto, desembocou na INDEPENDÊNCIA DE ISRAEL em 14/05/48.
O presidente do Irã, M. Ahmadinejad terá a pretensão de entrar para o rol desses "famosos" ?

Alguém mais se habilita a desafiar o Deus de Israel ?

O QUE DEUS PENSA DE JERUSALÉM ?

Assim diz o Senhor dos Exércitos:

"Tenho muito ciúme de Sião; estou me consumindo de ciúmes por ela. Estou voltando para Sião e habitarei em Jerusalém. Então Jerusalém será chamada Cidade da Verdade, e o monte do Senhor dos Exércitos será chamado monte Sagrado". (Zc 8:2, 3)





"Salvarei o meu povo dos países do Oriente e do Ocidente. Eu os trarei de volta para que habitem em Jerusalém; serão meu povo e Eu serei o seu Deus, com fidelidade e justiça". (Zc 8:7)



"Naqueles dias, dez homens de todas as línguas e nações agarrarão firmemente a barra das vestes de um judeu e dirão: Nós vamos com você porque ouvimos dizer que Deus está com o seu povo". (Zc 8:23)







Nota: Em hebraico o número 10 significa coletivo; multidão.

A OPOSIÇÃO GLOBALIZADA A ISRAEL

O mundo todo se opõe aos judeus, a Jerusalém e a Israel porque, coletivamente, toda a Terra pertence ao "príncipe deste mundo". Todos protestam pelo fato dos judeus terem retornado à sua terra. O mundo islâmico, a ONU, a União Européia, as nações globalizadas negam-se a reconhecer que Jerusalém é uma cidade genuína e integralmente judaica.

O entendimento global é de que Jerusalém é uma cidade muçulmana, que pertence aos palestinos. Esse conceito está sendo difundido nas escolas primárias, até nas universidades do Oriente Médio.

O conturbado relacionamento de Israel com as nações está descrito em Sl 2:1-3, 6.

Chegam a dizer que o primeiro Templo é uma ficção e o segundo Templo não passa de uma fantasia. O presidente do Iran diz que o holocausto não existiu ...

As Nações Unidas sustentam que a cláusula que diz que a cidade de Jerusalém é eterna e indivisível é nula e sem efeito e deve ser rescindida. A Resolução 181 diz que Jerusalém é um "corpus separatum".

A União Européia, que representa a Europa, diz que Jerusalém é parcialmente judaica. O islã e os árabes dizem que Jerusalém é totalmente muçulmana.

A parte oriental de Jerusalém é tida pelo Reino Unido como uma ocupação militar ilegal. O Vaticano considera Jerusalém, cidade internacional.



A União Soviética foi a primeira a reconhecer o Estado de Israel (15/05/48), seguida da Polônia, Checoslováquia e Iugoslávia. Os Estados Unidos vieram reconhecer somente em 31/01/49.




O presidente do Brasil dá as mãos a Ahmadinejad e diz que que Israel tem que cessar com os assentamentos em Gaza.





Basta ler Sl 1371-7, para saber que Jerusalém é judaica. Há 2.600 anos, os judeus da Diáspora repetem: "no ano que vem, em Jerusalém".

Os árabes costumam dizer: mostre-nos evidências do Templo Judaico, em Jerusalém; dê-nos evidências ... Razão lhes assiste, em parte, no que concerne a evidências físicas de que Jerusalém é judaica: Ainda hoje, há evidências da cultura romana em toda a Europa e no Oriente Médio. Mas não há qualquer vestígio do Templo em Jerusalém.
Por quê ?

No Evangelho de Matheus, Capítulo 24, os discípulos - maravilhados, comentavam a respeito da suntuosidade do Templo com Jesus - ao que Ele lhes respondeu: "não ficará pedra sobre pedra".
TUDO FOI REMOVIDO. A única coisa que restou foi o Muro das Lamentações que, nada mais é, que uma parede de contenção.


Jerusalém foi o ponto geográfico primordial, que Deus escolheu para se encontrar com o Homem.

Os líderes das nações afrontam ao Deus de Israel com suas declarações anti-semitas e sobretudo com suas ações contra Israel e terão que se ver com Ele, o Senhor dos Exércitos.