sábado, 20 de novembro de 2010

A FIGUEIRA (ISRAEL)

A  geração judaica  que "vir todas estas coisas", ou seja, aquela que vir todos os sinais da Tribulação, e que obrigatoriamente passará por ela, também será a geração  que vivenciará a volta de Jesus.

EVENTOS RELACIONADOS À FIGUEIRA, QUE SIMBOLIZA ISRAEL

Mt 24:32-35
Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.
Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.
Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.
O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.

ISRAEL  NA PRIMEIRA VINDA DE JESUS, O CRISTO

Durante sua vida terrena, o Senhor Jesus sempre abençoou, perdoou pecados, curou enfermos, ressuscitou mortos e fez muitos outros milagres. Mas certa ocasião Ele realizou um "milagre de juízo", e isso aconteceu poucos dias antes da sua morte:

 E, de manhã, voltando para a cidade, teve fome; 
 E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente.
 E os discípulos, vendo isto, maravilharam-se, dizendo: Como secou imediatamente a figueira?

Por que Ele, o Criador (parte da Trindade/echad), amaldiçoou essa figueira ? Sua atitude foi de natureza profética. Seu agir em relação à árvore foi uma ilustração do vínculo entre Ele, como Messias, e Israel, a figueira, símbolo da geração  judaica daquela época, que vivia em Seu tempo e que O rejeitou.

Ludwig Albrecht faz a seguinte observação a respeito de Mt 21:19, 20:

Cada figueira frondosa precisa ter figos temporões verdes na primeira metade de abril, que são muito apreciados na Palestina. A figueira que Jesus amaldiçoou era enganadora, pois não tinha frutos. Assim, fornecia uma ilustração muito adequada de Jerusalém e do Templo. Neles Jesus igualmente procurou mas não encontrou fruto, mesmo que ali, em Jerusalém  e no Templo, fossem cumpridos todos os rituais e todas as ordenanças da Lei, pois também apresentavam uma roupagem de ramos e folhas verdes, mas eles eram apenas um ornamento vão e uma falsa promessa.

Todo o contexto de Mateus 21, centrado na figueira, é ilustrativo desta verdade: a purificação do Templo, a falta de boa vontade dos sumos sacerdotes, o questionamento crítico da autoridade de Jesus, a parábola  dos dois filhos, a parábola dos lavradores maus  - tudo isso aponta nessa direção, falando do desejo de Deus ver frutos e não os encontrar.
Cada passo de Jesus é uma mensagem, uma ilustração de uma  verdade significativa dentro da história da Salvação. A  si tuação imediatamente anterior ao amaldiçoamento da figueira mostra Jesus  p urificando o Templo e a irritação dos fariseus com essa ação dEle. Depois, está escrito:

"E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia, e ali passou a noite"  (Mt 21:17).
Isso se deu antes que o Senhor encontrasse a figueira na manhã seguinte. Podemos fazer uma analogia e ver que Jesus estava em vias de deixar Sua nação, que havia se tornado espiritualmente infrut ífera. Ele a deixou e dirigiu-se a Betânia, para a casa de algumas pessoas em Israel que ainda O amavam: Lázaro, Martha e Maria).
Será mero acaso Betânia significar justamente "casa dos figos" ? É como o Senhor indicasse o que Ele estava buscando, que era o fruto. Ele deixou aqueles que eram infrutíferos para ficar com os que traziam frutos.
Na manhã seguinte Ele  se dirigiu - de Betânia a Jerusalém.

A SITUAÇÃO DE ISRAEL NAQUELE MOMENTO

"... vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela ...".


Naquele tempo Jesus veio em primeiro lugar  para seu povo, Israel, e se ofereceu a ele como Messias. Montado em um jumento Ele entrou em Jerusalém  e permitiu que o aclamassem rei.

"... teve fome ...".
Na sua primeira vinda Jesus teve fome, teve anseio de abençoar seu povo, mas também desejava receber os frutos, cuja semente o seu Pai havia semado através dos séculos por intermédio dos Profetas. Mas a geração judaica daquela época tinha folhas, só folhas e ramada verde (religiosidade apenas exterior, de aparência). Era uma geração que recebera a Palavra de Deus mas não produzia os frutos esperads, não tinha uma fé genuína em Jesus Cristo.







BIBLIOGRAFIA
O sermão profético de Jesus, Norbert Lieth

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