quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O ANTISSEMITISMO CATÓLICO ROMANO


Uma das doutrinas da Igreja Católica Romana diz que a terra de Israel e o povo judeu não têm nenhum significado especial para o "Deus de Israel", porque a Igreja tomou o lugar de Israel.

Os judeus receberam a culpa pela crucificação de Cristo, quando, na verdade, eles não tinham autoridade para isso. Foram os romanos que o executaram. O que os judeus fizeram foi rejeitá-lo como rei e requerer que Ele fosse crucificado.

Tendo culpado os judeus pela crucificação, o tratamento que a Igreja deu a eles foi moralmente inaceitável.

O Concílio de Viena (1311 d.C) proibiu qualquer relação entre católicos romanos e judeus.
O Concílio de Zamora (1313 d.C) decidiu que os judeus deveriam ser mantidos em estrita sujeição e servidão.

O Concílio de Basileia (1431-33) instruiu as autoridades seculares a confinar os judeus em bairros separados, obrigados a usar um símbolo ode identificação (como faria Hitler mais tarde) e assegurar que eles assistissem sermões elaborados para convertê-los.
O Papa Eugênio IV (1431-47) proibiu os judeus de ocuparem cargos públicos e de herdarem propriedades de católicos, além de ordenar o confisco dos bens de qualquer judeu italiano que fosse encontrado lendo literatura talmúdica. Os maus-tratos, perseguições e assassinatos de judeus perpetrados pela Igreja Católica Romana ao longo de sua história vão muito além de qualquer coisa que possamos imaginar. É claro que houve católicos que não incorreram nessa
condenação, mas, ao fazerem isso, arriscaram sua própria situação perante a Igreja.

Durante a Segunda Guerra Mundial, alguns judeus foram salvos por católicos agindo individualmente, mas não pela Igreja como um todo.

Antes de tornar-se o Papa Pio XII, o Cardeal Eugênio Pacelli (na
época, Núncio Apostólico na Alemanha) doou dinheiro do Vaticano a Hitler para ajudá-lo a fundar o Partido Nazista. A concordata do Vaticano de 1933, que Pacelli negociou com Hitler, deu uma certa legitimidade aos nazistas e, nas palavras de Hitler, foi uma grande ajuda na "luta contra os judeus do mundo inteiro". Ao torna-se Papa, Pacelli enviou uma mensagem condescendente ao Führer, assegurando-lhe a boa vontade do Vaticano. Um dos trechos da mensagem diz:
" Ao ilustre Herr Adolf Hitler, Führer e Chanceler do Reich Alemão !embramos com muita alegria os muitos anos que passamos na Alemanha como Núncio Apostólico, ocasião em que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para estabelecer relações harmoniosas entre a Igreja e o Estado. Agora [...] quão mais fervorosamente oramos para alcançar essa meta [...].

O "Vigário de Cristo" não deveria ter mais discernimento ? Isso ocorreu em 1939, quando os maus-tratos de Hitler em relação aos judeus e suas intenções para com eles tinham sido totalmente expostos ao mundo. Em janeiro daquele ano, Hitler tinha avisado que a guerra resultaria "no extermínio do povo judeu". Através de Cardeais, Bispos e Padres da Alemanha, o Papa sabia exatamente o que Hitler estava fazendo aos judeus, e que ele pretendia exterminá-los. Portanto, o fato de Pio XII bajular Hitler daquele jeito, apesar de saber o que estava ocorrendo, é ainda mais incriminativo.

Poucos Papas (uma ínfima minoria) tiveram compaixão, e algumas vezes até ajudaram os judeus:
Gregório I, Alexandre III, Gregório IX (embora fundador da Inquisição que devoraria centenas de milhares de judeus e não-judeus), e Inocêncio IV. Entretanto, a ampla maioria perseguiu os judeus - e essa era a posição oficial da Igreja Católica Romana. Nenhum dos oitenta papas que se sucederam desde o século XIII desaprovou a teologia e o aparato da Inquisição. Pelo contrário, um após outro acrescentou seu toque pessoal de crueldade ao funcionamento dessa máquina mortífera.



BIBLIOGRAFIA
O Dia do Juízo ! O Islã, Israel e as Nações
Dave Hunt, Actual Edições.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial