quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A BATALHA POR HEBROM


Em 25 de fevereiro de 1994, um judeu americano transtornado, Dr. Baruch Goldstein, agindo por conta própria, entrou na mesquita Il Hibrahimi, em Hebrom, e disparou sua arma automática contra muçulmanos que faziam suas orações, matando vinte e nove pessoas e ferindo muitas outras. Foi um ato brutal que a mídia internacional estampou nas manchetes e repetiu à exaustão durante vários dias, apresentando-o como prova de que Israel é o agressor perverso que roubou o país dos palestinos e os maltrata continuamente com sua "ocupação". Goldstei n foi dominado e morto pelos sobreviventes.

De fato, ao contrário do terrorismo que Israel vem suportando há mais de sessenta anos - que obedece a um planejamento cuidadoso e se perpetua com o pleno conhecimento e a bênção do mundo árabe - aquele foi um ato isolado de um israelense, e foi condenado por Israel.

Seria justo perguntar, por exemplo, por que o assassinato de sessenta e um israelenses e a mutilação
de centenas de outros atingidos pelas explosões de dois ônibus em Jerusalém, dois meses antes, não foram citados para comparação. As manchetes e as inúmeras páginas de críticas publicadas no mundo inteiro puseram a culpa da ação de Goldstein em Israel, mas esqueceram de mencionar as centenas de atentados terroristas que Israel já sofreu.

Os noticiários do Ocidente - sempre tendenciosos - não mencionaram que, na noite anterior ao ataque, muçulmanos haviam ameaçado moradores judeus, colonos que moravam nas proximidades e devotos que estavam visitando o Túmulo dos Patriarcas. Naquela noite, durante as comemorações do Purim, enquanto vários judeus, inclusive Goldstein, estavam lendo o Rolo de Esther, muçulmanos que moravam na cidade interromperam a cerimônia aos gritos de "It-bak h al Yahud" (massacrem os judeus), um brado que se ouve constantemente em Hebrom. Embora não justifiquem a ação do Dr. Goldstein, um oficial médico das Forças de Defesa de Israel, esses fatos revelam a situação que ele estava vivenciando em Hebrom, onde já havia atendido muitas vítimas da violência muçulmana.

Apesar de acossados por invasores, os judeus estão em Hebrom há três mil anos. Os arabes só chegaram quando os muçulmanos invadiram a Palestina, no século VII d.C., e começaram imediatamente a brutalizar os habitantes judeus por não se converterem ao Islamismo. Os abusos vêm ocorrendo desde então, em maior ou menor grau, há mais de mil e trezentos anos.

Houve uma violenta perseguição em 1929, liderada pelo grão-mufti de Jerusalém, Haj Amin al-Husseini. Como resultado dessa violenta perseguição, Hebrom, que tinha sido habitada exclusivamente por judeus durante séculos, tornou-se, pela primeira vez na história, uma cidade só de árabes. Anos mais tarde, cautelosos e temerosos, alg uns judeus começaram a retornar para uma de suas mais sagradas cidades, onde estão enterrados seus Patriarcas. Ent ão veio a guerra de 1948 , quando Israel, aceitando a partilha estabelecida na Resolução 181 da ONU, dec larou sua independência e foi atacado pelos exércitos regulares de seis nações árabes. A Jordânia capturou a Margem Ocidental e, com ela, Hebrom. Isso foi mais um desastre para os moradores judeus que estavam tentando se reassentar em Hebrom. Todos foram expulsos sumariamente.

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