Um jornalista brasileiro na guerra dos seis dias
Flávio Alcaraz Gomes, renomado jornalista gaúcho, é testemunha ocular da história.
No prefácio de seu livro "Morrer por Israel", Editora Globo de Porto Alegre, ele narra com grande propriedade: "Durante a segunda semana de junho de 1967, David derrotou Golias outra vez. Por uma coincidência, em parte provocada por mim, fui dos poucos jornalistas sul-americanos a presenciar essa moderna reedição da Bíblia. Saí do Brasil rumo ao Vietnam, através de complicado itinerário que me levou, em primeira etapa, à Venezuela. De lá fui para Roma, a fim de obter visto consular. Na estação Termini, quando vi as manchetes dos jornais, concluíque a minha guerra estava errada. Na tarde seguinte, desembarcava num Cairo pacífico e apático, onde permaneci oito dias, vendo apenas o que as autoridades permitiam fosse visto (*). Como achei que era pouco, comprei uma passagem para Atenas e de lá voei para Tel Avive. Quatro dias depois, estourava a guerra. São esses sucessos que passo a narrar, a partir do momento em que o jornalista - usando óculos bifocais, que lhe dão à vista direita a objetividade do repórter, e à esquerda a fantasia do cronista - embarca no aeroporto de Roma, runo ao desconhecido ... (*)
(*) Os jornalistas estrangeiros acabam de ser vetados no Irã, impedidos de mostrar ao mundo, a repressão e os abusos cometidos contra os opositores do reeleito Ahmadinejad. A história se repete.
LEGENDAS
- Moshe Dayan (no centro), em traje de campanha, entra triunfante na Jerusalém libertada.
- Meninos judeus cavam trincheiras nas praças de Tel Aviv;
- Mulheres no front;
- Prisioneiros egípcios capturados por Israel. Tão logo o Egito aceitou o "cessar fogo", os judeus os libertaram;
- O Muro sagrado é franqueado às preces e devoção de um povo que dele jamais abrirá mão.
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