JERUSALÉM
JERUSALÉM: UM CÁLICE DE TONTEAR, UMA PEDRA PESADA
(Zc 12:2) Profeta Zacharias
Essa é uma declaração surpreendente, pois além de afirmar que Jerusalém (que, naquela época, estava em ruínas) um dia seria o foco da atenção mundial, ela diz também que todos os vizinhos de Israel se uniriam para combatê-lo.
Ao longo da sua existência, Israel teve muitos inimigos (egípcios, filisteus, sírios, assírios, babilônios etc.). Entretanto, nunca “todos os povos em redor” (i. é., seus vizinhos) estiveram unidos com o propósito de destruí-lo. Isso está acontecendo hoje, pela primeira vez em toda a história de Israel, exatamente como a Bíblia previu.
Por mais de 50 anos, os vizinhos de Israel têm atacado aquele País, incessantemente, mas os israelenses têm-se mostrado muito mais poderoso militarmente que seus oponentes, embora estes tenham um contingente cinqüenta vezes maior e tenham tentado apanhá-los de surpresa. Depois de terem sido tão escandalosamente derrotados em todas as suas investidas, seus vizinhos tremem e fingem desejar a paz com o único objetivo, é claro, de conseguir enganar e aniquilar Israel. Essa estratégia foi elaborada pelo próprio Maomé, o fundador e profeta do Islamismo.
O D-us da Bíblia prometeu proteger Israel, enquanto o Alá do Corão e do Islã jurou acabar com ele. A verdadeira batalha não é contra os árabes e judeus, mas entre Alá e Yahweh. Não há dúvida sobre qual será o resultado, mas ambos os lados pagarão um preço muito alto: Israel será severamente castigado, e seus inimigos serão destruídos.
Exatamente como foi profetizado, Jerusalém é hoje uma pedra pesada para toda a humanidade. Mas qual é o seu peso? As Nações Unidas gastaram um terço de seu tempo, ora deliberando e discutindo, ora condenando Israel por seu controle sobre Jerusalém. Uma pequenina Nação, com apenas um milésimo da população do mundo, monopolizou um terço do tempo da ONU! Mais de sessenta mil votos individuais contrários a Israel foram dados na ONU. Esse é um peso e tanto, exatamente como a Bíblia previu.
O simples fato de os judeus estarem de volta à sua própria terra, depois de passarem dois mil e quinhentos anos espalhados pelo mundo inteiro, e de falarem o hebraico original que o Rei Davi usava há três mil anos, constitui um cumprimento notável de outra profecia bíblica relativa aos últimos tempos. Nenhum outro povo conseguiu reerguer sua nação, mantendo sua língua original, depois de ter passado tanto tempo longe da sua terra.
Essa pequenina Nação recém-nascida teria motivos mais do que suficientes para tremer diante dos inimigos que a rodeiam e diante das condenações da ONU e da União Européia. Com certeza um país tão pequeno poderia ser facilmente intimidado. Mas Israel não se deixa intimidar, nem por seus vizinhos, nem por ninguém. As Forças de Defesa de Israel estão entre as melhores do mundo.
COMO UM FOGO QUE DEVORA AS NAÇÕES EM REDOR
Isso cumpre uma outra profecia:
Zc 12:6 | Naquele dia porei os governadores de Judá como um braseiro ardente no meio da lenha, e como um facho de fogo entre gavelas; e à direita e à esquerda consumirão a todos os povos em redor, e Jerusalém será habitada outra vez no seu lugar, em Jerusalém; |
Foi exatamente isso que aconteceu, para surpresa e desgosto do mundo. D-us está agindo na terra para preparar o cenário para o juízo sobre as nações. Aqueles que se recusam a reconhecer a mão de D-us colherão as conseqüências de sua incredulidade diante das evidências irrefutáveis.
Na Guerra de Yom Kippur, em outubro de 1973, os exércitos árabes do Egito e da Síria apanharam Israel completamente desprevenido. Oitenta mil egípcios dominaram os quinhentos israelenses que defendiam o Canal de Suez, enquanto mil e quatrocentos tanques sírios varriam as Colinas de Golan, com apenas um tanque israelense de serviço para enfrentá-los. A maior parte do contingente militar de Israel estava de folga, celebrando o maior feriado judaico.
O sucesso inicial dos agressores, quando Israel ainda tentava mobilizar seus militares e reservistas, deixou o mundo árabe tão eufórico que mais oito países árabes correram para se juntar ao massacre. Em vez de enviar suprimentos militares para Israel imediatamente, os Estados Unidos deram a desculpa de que precisavam agir com cautela para não irritar os árabes, evitando, assim, uma crise no fornecimento do petróleo (bem ao estilo hay que endurecer pero sin perder la ternura, jamás. Além disso, eles também alegaram que nenhuma empresa aérea estaria disposta a entrar na zona de guerra para levar suprimento algum, nem mesmo as peças sobressalentes que Israel estava implorando. Naquela época, havia negociações sobre a questão do petróleo,
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