GOLDA MEIR
Golda Meir nasceu em Kiev, Rússia. Em 1906, emigrou com a família para os Estados Unidos, Sionista desde a juventude, partiu com o marido para a chamada Palestina em 1921, onde integraram o grupo de fundadores do Kibutz Merhavia. Como membro da Histadrut (Confederação Geral dos Trabalhadores) ascendeu a importantes posições na política doméstica pré-estado. Depois da proclamação da independência, foi nomeada embaixadora de Israel na União Soviética e, em seguida ocupou os cargos de ministra do trabalho durante dez anos, de ministra das relações exteriores e de primeira-ministra, função que exerceu até 1974.
Foi na qualidade de chanceler que Golda veio ao Brasil em 1959, sendo então recebida, com todas as honras, pelo presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.
Sobre esta viagem, ela escreveu:
Sobre esta viagem, ela escreveu:
“sentia especial carinho pelo Brasil já que, entre outras coisas, foi o ilustre brasileiro Oswaldo Aranha quem presidiu a sessão de 29 de novembro da ONU, que decidiu pela partilha da antiga Palestina...”. (Golda Meir)
MASSACRE DOS ATLETAS ISRAELENSES NOS JOGOS OLÍMPICOS DE MUNIQUE
Eram cinco e meia da manhã do dia 7 de setembro de 1972, quando Golda Meir foi acordada e informada sobre os trágicos acontecimentos na Alemanha.
Moshe Weinberg, treinador da equipe de luta-livre tinha sido morto por terroristas árabes. Nove atletas eram mantidos reféns em seus aposentos da vila olímpica e o grupo Setembro Negro assumira a responsabilidade do atentado. A exigência era que Israel libertasse mais de 200 prisioneiros em troca dos reféns. Golda mandou um comunicado às autoridades da Alemanha Ocidental informando que o governo de Israel não negociaria com terroristas, que Israel aceitaria que eles ganhassem a liberdade se o mesmo acontecesse com os atletas e que dava um voto de confiança às autoridades alemãs no sentido de que tudo fosse feito para garantir as vidas dos reféns. Entretanto, a polícia alemã foi de uma incompetência exemplar e o seqüestro dos atletas culminou com uma horrível catástrofe no aeroporto de Furstenfelbruck, onde todos morreram, vítimas dos terroristas.
Moshe Weinberg, treinador da equipe de luta-livre tinha sido morto por terroristas árabes. Nove atletas eram mantidos reféns em seus aposentos da vila olímpica e o grupo Setembro Negro assumira a responsabilidade do atentado. A exigência era que Israel libertasse mais de 200 prisioneiros em troca dos reféns. Golda mandou um comunicado às autoridades da Alemanha Ocidental informando que o governo de Israel não negociaria com terroristas, que Israel aceitaria que eles ganhassem a liberdade se o mesmo acontecesse com os atletas e que dava um voto de confiança às autoridades alemãs no sentido de que tudo fosse feito para garantir as vidas dos reféns. Entretanto, a polícia alemã foi de uma incompetência exemplar e o seqüestro dos atletas culminou com uma horrível catástrofe no aeroporto de Furstenfelbruck, onde todos morreram, vítimas dos terroristas.
No dia seguinte, Golda fez um discurso no Knesset (Parlamento):
“A história me ensinou que quando há violência contra os judeus, há perigo de violência contra todos os povos e nações. Não temos outra opção a não ser atacar as organizações terroristas onde quer que se encontrem”.
“Onde haja uma conspiração, onde haja gente planejando matar judeus e israelenses, é contra eles que faremos nosso ataque”.
Em 12 de setembro, no Parlamento, Golda se reuniu para homenagear os onze israelenses assassinados e, em seguida, recebeu as famílias dos atletas em sua sala. Ela apertou as mãos das viúvas, dos pais e mães que haviam perdido seus filhos e lhes disse em tom solene:
“Quero partilhar meus planos com vocês. Decidi que vamos caçar cada um dos terroristas. Ninguém envolvido neste massacre andará impune por muito tempo na face da terra”.
De todos aqueles que perpetraram o massacre de Munique só um permanece vivo até hoje.
Em 12 de setembro, no Parlamento, Golda se reuniu para homenagear os onze israelenses assassinados e, em seguida, recebeu as famílias dos atletas em sua sala. Ela apertou as mãos das viúvas, dos pais e mães que haviam perdido seus filhos e lhes disse em tom solene:
“Quero partilhar meus planos com vocês. Decidi que vamos caçar cada um dos terroristas. Ninguém envolvido neste massacre andará impune por muito tempo na face da terra”.
De todos aqueles que perpetraram o massacre de Munique só um permanece vivo até hoje.
GUERRA DE YOM KIPUR
Golda Meir se referia à Guerra de Yom Kipur como “uma quase catástrofe, um pesadelo pelo qual passei e que sempre estará comigo”.
No dia 04 de junho de 1974, Golda Meir deixou o cargo e anotou que via com alegria a ascensão ao posto do sabra YITZHAK RABIN, nascido na antiga Palestina em 1921, o mesmo ano em que ela desembarcara com o marido no porto de Jaffa.
Após deixar o governo, a saúde de Golda foi-se deteriorando e a vencedora de tantas batalhas cedeu ao câncer. Ela perdeu a consciência em 7 de dezembro de 1978.
Nota: leia a reportagem completa de Zevi Ghivelder, escritor e jornalista, na Revista Morashá, edição jul/08 (http://www.morasha.com.br/)
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